Por que o maratonista Wellington Cipó manteve a serenidade e toda tranquilidade do mundo quando o atletismo brasileiro fechou a vaga para Tóquio com ele tipo que batendo na trave? Porque como bom passador de longa distância, ele já estava com planejamento para 2024. Isso mesmo, o pernambucano de Santana de Parnaíba está no maior gás para buscar qualificação para os Jogos Olímpicos de Paris.
Agora mais tarimbado e por ter vencido o período da pandemia em quase que total isolamento esportivo. Certo, rotinha voltando à normalidade e o atleta está pagando, dia a dia, planejamento para obter vaga olímpica. Enquanto isso, Cipó vai de treinos e também de sargentão da Força Aérea Brasileira.
Ele pertence ao programa de alto rendimento das Forças Armadas e ostenta patente de 3º sargento da gloriosa FAB. Certo, um maratonista entre os fortões de lá é peso pena contra pesos pesados. Cipó vai na fé e tentando a sobrevivência a cada instrução porque os caras são mesmo monstrões. No entanto, tem um hora que o magricela deita e rola, põe os fortões para suar – de coturno mesmo, olha o sargento Cipó fazendo a moçada pagar geral.
Toda essa rotinha à parte, ele é superquerido e admirado como celebridade nacional. E claro, tem todo esse apoio aéreo para romper nos treinos e cravar Paris 2024 no calendário. E quando não está com a farda, normal encontrar Cipó pelas ruas de Santana de Parnaíba e indo num bate-volta suave até Barueri – café pequeno para ele.