Há pessoas faturando com notícias falsas sobre a tragédia no Rio Grande do Sul, militantes partidários colhendo benesses políticas e empreendedores de redes sociais. Como filtrar? Quase impossível porque não há tecnologia direta para combater.
Há uma ferramenta de consulta, Senado Verifica. Essa é uma fonte segura onde o cidadão pode apurar qualquer notícia sobre a tragédia no Rio Grande do Sul. Autoridades bloqueando doações, caminhões de donativos sendo multados, descasos públicos e vítimas fatais são alguns dos pedidos mais solicitados ao serviço, pois são os temas mais explorados pela organização das notícias falsas.
Quem estão por trás disso? O escudo da tecnologia é tipo do Capitão América protegendo esses criminosos que seguem absolutos e seguros no anonimato. No entanto, Jorge Messias aponta as fontes – ele é advogado geral da União e destaca que há uma logística importante trabalhando para comprometer o governo.
O advogado cita objetivos eleitorais, também fala de postagens do caos que geram visibilidades gigantescas e que resultam em receitas – conteúdos monetizados.
As falsas notícias pesam sobre o cidadão, causam ainda mais sofrimento e desespero porque chegam em tons apocalípticos – quanto mais o povo gaúcho desacreditar, mais esses empreendedores do caos faturam. Lembrando o tenso período da pandemia, muitas vidas foram ceifadas por conta dessa mídia avassaladora.
Por fim, números reais sobre o Rio Grande do Sul – até o final da tarde de ontem: 20.464 municípios sob calamidade; 2,339.508 cidadãos atingidos pelas enchentes; 76.188 pessoas em abrigos; 581.633 desalojadas; 157 vitimas fatais; 85 desaparecidas.
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