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21 de maio de 2024
QG Notícias

Marido de Tand assina lápide do Campinas e torcida amarga luto

Campinas Vôlei é o nome de fantasia usado pelo Instituto Tandara Caixeta na Federação Paulista de Vôlei. A olímpica segue cumprindo pena por doping, punição que se esgota em 2025 e impactou geral ao lançar equipe sob gerência do esposo e ex-jogador Cleber de Oliveira há três meses; mas dois dias atrás ele divulgava nota sobre o sepultamento do projeto.

Não faltou ousadia na formação do elenco que teve Fabíola, Mari Paraíba, Saraelen e que tirou a bicampeã olímpica Jaqueline da aposentadoria. Sim, o Campinas causou no Campeonato Paulista e para encher de expectativas a torcida – mostrou qualidade no estadual, encaminhava planejamento fortíssimo para buscar o título da Superliga C e, por consequência, disputar a B em 2024.

Mais que isso, o Campinas falava de ir no mano a mano com os grandes da Superliga em 2025, chegando até a profetizar disputa do Mundial de Clubes para ser campeão. Sim, torcida e elenco mais que motivados diante de tamanho foguetório.

Mas todo mundo sabe, fim de papo porque o discurso e todo auê de marketing não passaram de festim -Cleber de Oliveira assina a lápide do falecido Campinas com palavras apenas protocolares e a Causa Mortis não é detalhada.

Parece que o gestor contava com promessas apalavradas de investidores, tipo sonhar com ovos de ouro sem ter a galinha. Sim, o projeto foi mesmo impactante que até Marcos Kwiek, técnico da seleção da República Dominicana, entrou como coordenador; o irmão dele, Fabiano, comandou a equipe no Paulista.

O que pesa sobre o gestor é que, quando da apresentação do projeto, disse que tudo estava muito estruturado (📸): “Montamos uma comissão técnica com bagagem na seleção brasileira e jogadoras escolhidas a dedo. Fizemos um cronograma e queremos conquistar o título mundial em quatro temporadas.”

É ou não é para o torcedor festejar? No Campeonato Paulista, perdeu a briga pela semifinal para Barueri diante da cerca de 5 mil fãs no Clube Concórdia, jogo que marcou o retorno de Jaque após dois anos. Enquanto o festim fazia barulho, nos bastidores o casal Tandara-Cleber travava batalha por patrocinadores.

Sem sucesso, eles viram as contas se avolumarem, salários do elenco idem e, então, falência múltipla na administração que entra em colapso – o clube que chegou a falar em título mundial sequer teve mãos para encarar a Superliga C. Óbvio que a torcida não perdoa, muitos sentindo-se enganados até.

Tand e Cleber moram em Osasco onde têm o instituto registrado; no Parque Continental, limite com a Capital, ela dirige escolinha de vôlei.

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