Osasco debulhou o rival Sesc Flamengo na abertura do returno da Superliga. Ontem no Liberatão de Presidente Altino, 3 a 1 na conta, jogão de vôlei com 25 a 23, 27 a 25, 29 a 31 e 30 a 28. Sim, a equipe carioca valorizou cada bola em mais de duas horas de duelo e para mais de 3.900 torcedores.
Quando a atacante polonesa Mali Smarzek entrou em quadra, caiu nas graças da galera pelo novo visual. Jogo a jogo ela vem crescendo barbaridade, escalando o degrau do alto nível que a consagrou como grande nome da seleção polonesa.
Lembrando, após temporada na Rússia e retornando à Polônia para ser campeã nacional, Mali não formou com a seleção na Liga das Nações, tampouco no Mundial de Clubes. Então ela decidiu mudar a rota e em agosto se apresentava no Liberatão.
Vinda de férias, estava bem abaixo do peso e absolutamente diferente daquela Mali selecionável – cabelo tipo Joãozinho e pintado de loiro. Trabalho fortíssimo na academia para ganho muscular etc, não demorou para ela começar a aparecer legal na rede e, também, com a segunda versão brasileira: cabelo preto.
Ontem no Rochdalão (📸 Carol Oliveira), a polonesa exibiu estética mais bem condicionada e um jogo mais entrosado e veloz. Isso à parte, esbanjou estilo, agora com cabelos longos e que a aproxima daquela Mali da seleção. Não há dúvida que o objetivo dela é retornar à camisa polonesa – sabe que deu mole ao se isolar de tudo nas férias, agora cumpre o riscado dia a dia no tático e na academia.
Ontem a polaca marcou 18 pontos contra o Fla, sendo um block. Essa terceira versão brasileira de Mali deve ganhar mais destaque na vitrine internacional, pois ela é monitorada por mídia e muitas arquibancadas de fãs. Se na Superliga ela é Osasco, jogo a jogo a atacante cumpre jornada de retorno à seleção.
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