Não fosse a politicagem da Federação Queniana que decidiu bater contra a Federação Internacional de Vôlei, o técnico Luizomar Moura estaria em Paris comandando a seleção pela segunda vez olímpica.
Faltando pouco mais de um mês para o início dos Jogos, a cartolagem com sede em Nairóbi decidiu dar o pulo do gato sobre o projeto de desenvolvimento que a Fivb bancava, projeto que já contava três temporadas do técnico brasileiro no comando da seleção feminina.
Luizomar estava com o planejamento de apronto mais que organizado, após a Superliga partiria para a África. Mas nesse ínterim, seria informado que a Federação Queniana não aceitava mais ceder o comando da seleção para ele e todo staff do Liberatão de Presidente Altino.
Os dirigentes quenianos reivindicavam por uma comissão técnica metade a metade, sugestão que não foi aceita pela Fivb por fugir do objetivo. Em razão disso, o projeto internacional que ligava Osasco a Nairóbi seria desfeito. e, por consequência, Luizomar Moura desfaria os planos para Paris.
Agora ele está cem por cento concentrado no apronto para o Campeonato Paulista e vê os Jogos Olímpicos como torcedor – hoje, particularmente. Luizomar acompanhou a estreia do Quênia contra o Brasil, confronto entre extremos que, na linguagem do boxe, seria um pena contra um pesado.
O Brasil bateria o Quênia mesmo com a seleção juvenil e pagou a estreia hoje num jogo de aquecimento com 25 a 14, 25 a 13, 25 a 12; quanto as Rainhas do Quênia, enfrentam a Polônia na quarta-feira, em 3 de agosto têm o Japão; quanto a Luizomar, segue no quadro de desenvolvimento da Fivb e pode ser acionado a qualquer momento.
A seleção queniana está sob comando de um veterano bem respeitado na África, mas Japheth Munala não tem o que fazer porque está num típico grupo da morte. Aliás, quando soube do corte de Luizomar, ele lamentou a baixa causada pela Federação Queniana.
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