Muita movimentação no vôlei africano pela seleção nacional do Quênia. O técnico Luizomar de Moura está lá desde o mês passado, retomando projeto iniciado antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio – agora ele comanda as Rainhas Africanas no Mundial de Vôlei e, nesse planejamento, tem apronto no Brasil.
O técnico do Osasco Vôlei crava dia 18 para embarcar com a seleção mas isso ainda depende – a logística não é pouca, os custos são altos mas boa parte do planejamento está garantida para sábado agora. Mercy Moim é a estrela das Rainhas, capitã da seleção e confirma estadia de dois meses no Brasil.
Moim tem 33 anos mas fala como uma juvenil diante da oportunidade de treinar em alto rendimento – porque isso não existe no vôlei africano. “Esta é a segunda chance que recebemos da Federação Internacional de Vôlei e não podemos perder”, comenta. “No ano passado foi por causa da pandemia e jogamos em Tóquio sem nenhum preparo. Peço ao governo que apoie a equipe pra que possamos ir ao Brasil e nos preparamos bem pro Mundial.”
Além do campeonato que será de 23 de setembro a 15 de outubro nos Países Baixos e na Polônia, Luizomar tem chancela da Fivb para os Jogos Olímpicos de Paris 24. No Mundial, a seleção forma o Grupo A com Itália, Países Baixos, Bélgica, Porto Rico e Camarões.
Luizomar convocou 20 jogadoras, com a Federação de Vôlei do Quênia ele protocolou toda logística que foi encaminhada ao governo – jogador decisivo nesse set, pois sem esse apoio a seleção terá que abortar o Brasil pela segunda vez. O técnico de Osasco assinou toda papelada em 27 de abril mas até agora o governo não deu retorno.
Nesse pacote a Fivb entra com hospedagem da delegação em Osasco, todo transporte mais salários. Então, o que passa disso está nas mãos do governo cravar e Luizomar corre contra o tempo nesse tie-break.