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6 de outubro de 2024
QG Notícias

Luizomar convida e Bradesco topa amistoso nessa sexta

Enquanto todo mundo foca nas equipes para o Campeonato Paulista que começa nessa sexta, está rolando a divisão de acesso da Federação Paulista de Vôlei, a Copa Piratininga. O que isso tem de valor? É torneio da categoria adulta de acesso à elite estadual, sendo que Osasco está nessa parada com o Bradesco do Jardim Cipava. Isso mesmo, o time cumpriu duas rodadas com vitória, iniciando muito forte a divisão de acesso.

Vai ter Bradesco Osasco na elite paulista? Isso à parte, nessa sexta tem a equipe no Liberatão de Presidente Altino. O técnico Luizomar Moura convidou e o amistoso está confirmado para as 19. Será o oitavo treino da seleção do Quênia, projeto do técnico de Osasco para o Mundial a partir de 23 de setembro. Resultados à parte, o que vale para o treinador é a evolução tática.

Ontem, por exemplo, as Rainhas Africanas receberam o forte Pinheiros (acima), valorizam os dois primeiros sets e exigiram legal do Pinheiros que fez 25 a 20 e 25 a 21; na terceira parcial as quenianas perderam a mão e o visitante fechou com 25 a 16.

Luizomar vem trabalhando forte no coletivo porque a seleção cede pontos bobos por falta de entrosamento tático. Por outro lado, já é possível notar muita melhora no posicionamento tático e nas jogadas ensaiadas do ataque.

MUNDOS OPOSTOS

Se o torcedor pergunta sobre as deficiências da seleção, a resposta está na cultura esportiva do país, começando pela falta de estrutura como aqui. Além disso, só agora o vôlei queniano começa a pensar nas categorias de base para formação. Até então, muito normal a menina jogar mas ainda enquanto estudante ou trabalhando – fazendo o vôlei por amor.

Só para comparar, elas admiram muito o padrão das bases no Brasil pois, para elas, o que as meninas recebem se equiparam a altos salários por lá. Outra coisa: quando Luizomar pisou em Nairobi pela primeira vez para o projeto Tóquio, ficou muito impactado diante do sistema rústico do vôlei queniano, chegando a treinar em campo de futebol.

Sim, uma profissional da seleção tem menos recursos que uma juvenil do Brasil. O que Luizomar Moura está fazendo é um trabalho a partir do zero, por alto rendimento para as Rainhas Africanas irem para o Mundial com um pouco do sistema Osasco de jogar.

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