Perder faz parte do jogo mas para o Osasco Vôlei, há limite para isso quando se trata do Minas Tênis. Depois do barraco que a equipe paulista causou pela Superliga passada na Arena Minas em abril, ontem à noite no Liberatão de Presidente Altino, rolou o capítulo 2.
Foi um jogo disputado mano a mano até as mineiras fecharem 3 a 2. Fato, a torcida osasquense não tem que sacrificar ninguém do time que batalhou forte todos os sets; se a casa vencesse o tie-break, as pedradas contra Luizomar e elenco agora seriam aplausos.
O Minas foi mais tático, teve melhor aplicação no conjunto sem depender de um braço só como Osasco. Além da oposto Kisy com 25 pontos e 1 block, a central Thaísa arrebentou com 17 pontos e espetaculares 7 blocks.
Patroa do Minas, ela cuidou de orquestrar a casa nos momentos de pressão, tanto que foi eleita a melhor do jogo. Quanto a Osasco, teve um ataque força bruta mas ineficiente para o resolver.
A casa abriu 25 a 18, na segunda parcial o Minas devolveu 25 a 19 e virou com 25 a 20; no quarto set Osasco empata com 25 a 23 e força tudo no tie-break fechado pelo visitante por 16 a 14.
AMBIENTE INÓSPITO – parte 2
Em abril e após ser eliminado nas semifinais pelo Minas, dá-lhe barraco da comissão técnica osasquense que fez a poeira levantar, ação que rendeu Boletim de Ocorrência e queixas à Confederação Brasileira de Vôlei mais Tribunal Superior de Justiça Desportiva.
Diante da baixaria em Belo Horizonte, a Federação Mineira de Vôlei cravou que Osasco tem um ambiente inóspito. E ontem no reencontro das partes e após derrota osasquense em casa, o Liberatão acabou assinando essa conta – torcida feroz contra as mineiras e, para reforçar esse perfil hostil, a comissão técnica partiu novamente contra os pares mineiros.
Não teve quebra-quebra mas, todo mundo viu, rolou encarada que ficou por um triz graças à turma do deixa-disso. Depois, o clube do Liberatão se desculparia publicamente mas no forceps – nota divulgada somente por causa de um torcedor que atirou um tubo de papelão mirando Thaísa e Kisy.
A central bicampeã olímpica também está na estrela do Mundial de Clubes que Osasco conquistou em 2012 – Thaísa foi Liberatão de 2008 a 2016 – mas a patroa não deixou barato, denunciou a agressão e cobra medidas.
Thaísa lembra que não é a primeira vez que isso acontece e citou que a central Adenízia também sofreu hostilidades no ginásio; e Natália que hoje é do Liberatão, foi hostilizada pela torcida quando trocou o Sollys pelo Unilever Rio em 2011.
9ª RODADA
– 19 de novembro
Flamengo 2×3 Praia Clube
– ontem
Barueri 3×2 Brusque
Osasco 2×3 Minas Tênis
– segunda, 9
18h30 Fluminense x Brasília
21h30 Bauru x Mackenzie
– dia 10
18h Pinheiros x Maringá
CLASSIFICAÇÃO
1 Minas Tênis 24 pontos – 10 jogos
2 Praia Clube 24 – 10
3 Osasco 20 – 9
4 Flamengo 17 – 9
5 Bauru 15 – 8
6 Mackenzie 13 – 8
7 Fluminense 13 – 8
8 Brasília 11 – 8
9 Maringá 8 – 8
10 Barueri 7 – 9
11 Pinheiros 2 – 8
12 Brusque 1 – 9
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