Ele tirou a seleção do Quênia do nível terrão e a elevou ao nível profissional, projeto que iniciou para os Jogos Olímpicos de Tóquio. O técnico Luizomar Moura está regressando da Holanda após eliminação do Campeonato Mundial. Se no geral os números do placar são o peso na balança, ele aponta para o projeto num todo, desde o ciclo olímpico.
“O Campeonato Mundial terminou pro Quênia, a jornada está apenas começando”, resume. Ele complementa que nesse período à frente da seleção africana, descobriu que a vocação de origem vai além da técnica: “Prefiro ser conhecido como professor.”
Só no vôlei de Osasco ele conta 16 anos, tendo acumulado várias temporadas como técnico das bases da seleção brasileira. Nessa linha do tempo, Luizomar vê celebridades de agora que chegaram até ele como menininhas sonhando por uma oportunidade.
Então, ele reflete que nesse longo tempo tem sido mesmo um educador profissional. “Com a seleção do Quênia tenho sido professor e aluno. Juntos, estamos escrevendo capítulos lindos na história do vôlei”. O técnico (melhor dizer: professor) aponta que de Tóquio ao Mundial de agora, a evolução da seleção é gigante.
Nesse ace, Luizomar refere-se ao camp de dois meses em Osasco, com toda estrutura do alto rendimento. Ele diz: preparação inédita por dar modelo de ponta ao vôlei africano, por entrar com fundamentos científicos envolvendo tática e estratégias próprias aos grandes clubes.
O professor assina gratidão pela oportunidade e vai no block, dizendo que o projeto queniano não para – logo ele deve retornar ao país para iniciar novo ciclo olímpico.
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