Quem a vê desferindo chutes e socos velozes e potentes, partindo para cima e colecionando pódios seguidos, não imagina Jamilly Pereira num gracioso colllant da ginástica rítmica. Menina sempre em alta voltagem, rapidinho a família cuidou de colocá-la numa atividade física.
Aos 7 aninhos, Jamilly tinha tanta energia que dobrava kung fu com ginástica rítmica. Ainda hoje ela guarda imagens daquela época quando ia para o tablado e para as coreografias ricas da ginástica. Tudo muito bem encaminhado para a avançar na modalidade, mas chegou aquele momento da escolha.
Potência pura nas veias, ela se depara com a encruzilhada porque não dava mais para seguir dobrando modalidades tão distintas e exigentes – Jamilly pensou muito bem e a escolha foi para o caminho das artes marciais.
E hoje está aí, ganhando tudo seja estadual, nacional ou além fronteiras. E mais um detalhe: enquanto lutadora, Jamilly de Osasco também calça luvas do kickboxing. Semana passada, por exemplo, disputou Pan-americano no Chile, 5º lugar.
No kung fu ela se destaca no boxe chinês, onde cresce a cada round. Mas é o caso, manter o nível competitivo em alto grau vai além dos treinos e da qualidade técnica – vida de atleta custa caro por conta de viagens, despesas com campeonatos que são seguidos.
SEMÁFOROS & RIFA
Jamilly é uma garota de 16 anos que tem o esporte amador como profissional – comprometimento o tempo todo, rotina de treinos que a isolam de festas, saídas com amigas etc. Enfim, é uma atleta o tempo todo.
Mas sem dinheiro a luta não fecha, então a menina vai atrás – faz apresentações em semáforos, bate na porta de comerciantes e também lança rifa. Treinar e lutar ela tira de letra; quando o assunto é grana, então a campeã sente o baque.
Jamilly tem agenda internacional pela frente, desafios que são mais ameaçadores que qualquer ringue – ela pede aquele apoio dos fãs. Mais informações no @jamillypereiras_ e no https://www.facebook.com/jamilly.sanda/; também há o número (11) 95375-8816.
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