A primeira chegada dele na cidade foi em 1999 como assistente de Sergio Negrão no BCN; não demoraria tanto para retornar ao Liberatão de Presidente Altino, agora como técnico do Finasa. Desde então são 16 anos na conta e assinando todas camisas do vôlei – do BCN ao atual São Cristóvão Saúde.
Com a vida profissional enraizada na cidade, o técnico Luizomar Moura agora é mais Osasco que nunca, pois quinta-feira passada ele foi à Câmara Municipal receber o título Cidadão Osasquense, ação aprovada em legislatura anterior pelo então vereador Toniolo.
Carmônio Bastos é o presidente da Câmara, disse que é fã do professor ao qual chama de mestre. No mais, disse que deve o sucesso político ao esporte e que tem essa prioridade como presidente.
Embaixadora do time e no apronto para reforçar Osasco nas quartas de final da Superliga, a líbero Camila Brait falou em nome das jogadoras – todo elenco estava lá. Secretário de Esporte, Rodolfo Cara também foi aplaudir o técnico com algumas modalidades da Serel como handebol, natação e ginástica artística.
Quando chamada para a tribuna da Câmara, Brait mascava chiclete enquanto cochichava com as colegas; ela rapidamente tirou a goma e colou sob a mesa de um dos vereadores; a levantadora Giovana estava sentada atrás da central Adenízia e lhe fazia carinhos nas costas; a oposto polonesa Mali esforçava-se para entender o que era dito, assim como a americana Micaya.
Quando o técnico foi para o discurso, destacou Adê e Fabizona como estrelas do vôlei mundial. Pernambucano de Caruaru, Luizomar tem 56 anos e estava com 40 quando assumiu o Finasa. Na fala, entre outros valores ele meio que filosofou – disse que a vitória mascara muitas coisas e que é na derrota que se vê o real. Sim, o professor está dizendo que os grandes ajustes que faz no time são a partir dos maus resultados.
📸 Carol Oliveira
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