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6 de maio de 2024
QG Notícias

Hora de decisão e Osasco em xeque, é vencer ou seguir em jejum

A vantagem do poderoso Osasco Vôlei nas semifinais da Superliga parou logo na primeira partida do playoff contra o Minas Tênis. Todo mundo viu, sexta passada no Liberatão de Presidente Altino a equipe de Belo Horizonte mandou no placar por 3 a 1 com 25×19, 27×25, 16×25, 26×24 (📸 Carol Oliveira). Pronto, o favoritismo que era da casa mudou de lado, agora é cem por cento pão de queijo.

O jogo 2 do playoff rola nessa terça-feira e Osasco entra na Arena Minas em xeque – tem que vencer para forçar o tira-teima do jogo 3 ou zefini, fim de temporada e retorno para casa pensando no futuro. Sim, por conta da vitória no Liberatão as mineiras se classificam com mais uma vitória e, dessa vez, contam com o fator casa que já está com lotação garantida – capacidade para 4 mil torcedores.

Por que Osasco perdeu o jogo 1? Primeiro porque o visitante foi tenso no saque agressivo, teve a oposto Kisy animal e o passe ajustado da levantadora Pri Heldes; a central Thaísa não foi de bola no chão mas contribuiu taticamente no coletivo – até com recepção. No mais, o Minas teve um fundo de quadra potente com Nyeme varrendo geral.

Já o time da casa contou apenas com uma jogadora regular do primeiro ao último set, a polonesa Mali Smarzek; a levantadora Giovana alternou na função mas teve uma boa passagem de saque no segundo set; as centrais e celebridades Adenízia e Fabizona ficaram abaixo do esperado e, por fim, surpresa foi Natinha errando e até tomando aces.

O técnico Luizomar Moura tem banco mas essa opção não tem sido usada. Por exemplo, Adê mesmo não indo bem e prejudicando barbaridade, seguiu intocável. E quem o técnico teria como tentativa de novo gás? Saraelen e Giulia que pagam a temporada como figurantes. Fabiana, ainda que ícone do vôlei e diva da equipe também não poderia ser substituída?

Osasco agora não tem saída, precisa vencer e Luizomar será testado ao limite – se manter o estilo ortodoxo correrá importante risco de até levar de três, pois Minas já avisa que irá manter a mesma pegada agressiva. Mas é fato, se Adê e Fabizona entrarem no jogo a equipe terá chances – além dessas duas, Osasco vai depender da regularidade de Mali, de Drussyla e de Natinha apenas.

Ainda sobre Osasco nas semifinais, faz tempo que não avança à final – a última vez foi em 2017 como Nestlé e com o Rexona Rio levando o título. Então, o duelo dessa terça tem esse jejum particular também em xeque – uma equipe de tamanha história mas pagando de coadjuvante faz tempo.

SEMIFINAIS 1
Praia Clube 0 x 3 Flamengo
Osasco 1 x 3 Minas Tênis
SEMIFINAIS 2
– terça, 25
18h30 Sesc Flamengo x Dentil Praia Clube
21h Gerdau Minas x Osasco
SEMIFINAIS 3 (para desempate)
– dia 28
18h30 Praia x Flamengo
21h Osasco x Minas

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