O húngaro István Kovács é vice-presidente da Associação Internacional de Boxe, também ex-campeão mundial e desfere socos diretos contra o Comitê Olímpico Internacional – sustenta que as autoridades olímpicas foram devidamente informadas sobre homens biológicos competindo como mulheres.
Kovács ganha noticiário ao denunciar Imane Khelif que avança nos Jogos Olímpicos de Paris após espancar a húngara Anna Luca Hamori – garante que trata-se de um atleta argelino e não de uma mulher, também denuncia a taiwanesa Lin Yuting como homem (também nas semifinais).
O dirigente detona contra o COI e informa que os devidos relatórios sobre atletas homens burlando as regras foram encaminhados em 2022. “O mais triste da história é que o problema não estava no nível de testosterona de Khelif, pois isso por ser corrigido; o problema está no resultado do teste de gênero”, complementa.
Ele diz que há mais três lutadoras reprovadas, que não são mulheres biológicas e se sobressaindo na categoria feminina. “Na Olimpíada de Tóquio e no Campeonato Mundial seguinte, cinco boxeadoras foram examinadas e todas deram resultado como homens”, continua Kovács. “Claro, eu imediatamente relatei tudo isso ao COI mas, por incrível que pareça, não tive resposta até hoje.”
Natural de Budapeste e com 53 anos, Kovác assina como secretário-geral da AIB. Tinha 26 anos quando foi ouro em Atlanta 1996, categoria 56kg (mosca); no ano seguinte, campeão mundial dos penas (65kg). Já em 2001 como profissional, campeão mundial peso-pena.
- – a reportagem original com o vice-presidente pode ser conferida aqui
- o Comitê Olímpico Internacional não reconhece a autoridade da AIB
- István Kovács afirma que o COI jamais aceitará os relatórios da AIB porque isso faria desmoronar todo processo classificatório do boxe feminino para Paris.
SEMIFINAL 66kg
– terça, 6
17h34 Janjaem Suwannapheng/Tailândia x Imane Khelif/Argélia
SEMIFINAL 57kg
– quarta
16h30 Lin Yuting/Taiwan x Wzra Yildiz/Turquia
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