Oito velinhas no bolo da ginástica rítmica de Osasco, projeto iniciado do zero pela professora e árbitra internacional Maria da Conceição. Fato, ela precisou desbravar terreno insólito até fincar o primeiro marco da modalidade.
Não havia estrutura alguma, então a professora foi improvisando. Quem vê a ginástica rítmica espetacularmente instalada no centro de Osasco, não faz ideia de oito anos atrás e num cenário onde a modalidade era estranha.
No entanto, Maria da Conceição entrou com um lance de futuro – fez parceria com outra professora monstrona em Guaratinguetá e que tinha uma pupila que vinha arrebentando na categoria infantil – a técnica Carol Nogueira aceitou o desafio da colega de Osasco e não demorou para apresentar-se na Secretaria de Esportes, as duas mais um toquinho chamado Vivi Oda (📸).
Sim, tudo deu mais que certo porque a menina romperia títulos sobre títulos, conquistaria prestígio nos tapetes internacionais e com vitrine na seleção – às mãos das mestronas Maria da Conceição e Carol Nogueira, Vivi Oda levaria a GR Osasco para o mundo, supercampeã implacável até chegar à categoria adulta.
A história de sucesso da GR Osasco tem esse começo. Sete anos depois, a parceria de Osasco com a professora Carol teria fim com o súbito abandono da supercampeã – em maio passado, Vivi anunciava despedida da modalidade e impactava o Brasil, ainda mais por ser um período já contabilizado como olímpico.
Quanto a Maria da Conceição, segue com a mesma paixão de oito anos atrás, quinta-feira passada soprou as oito velinhas da GR Osasco onde trabalha forte do berçário ao alto rendimento que, aliás, tem atleta na seleção brasileira, Laurinha Gamboa.
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