Jogão de vôlei na noite de terça-feira com Osasco visitando o gigante Minas Tênis que teve a vitória nas mãos ao vencer os dois primeiros sets. Mas a equipe paulista buscou o empate e emplacou aquela virada espetacular na Arena Minas.
A Superliga já encaminha os playoffs das quartas de final e tudo o que é feito agora tem a ver com a próxima fase. E se Osasco soma sequência de doze vitórias, não é porque tem um pelotão estelar; primeiro vem o coletivo orquestrado pelo técnico Luizomar Moura trabalhando os fundamentos, depois o preparo físico.
O fôlego tem sido arma tática de Luizomar, gás para seis sets em alta potência se preciso for. Quem viu o Minas ontem, viu que a equipe entrou muito forte mas que abriu o bico – a oposto Kisy, por exemplo, caso sustentasse o braço complicaria tudo e mais um pouco para Osasco virar, tanto que cravou 23 pontos.
Nos dois primeiro sets, Osasco esbanjava velocidade e força mas o Minas voava mais e levou por 25 a 23 e 25 a 22. No entanto, a partir do terceiro set a arma estratégica de Luizomar começa a prevalecer contra o bombardeio chamado Kisy e que chegaria ao limite – o Minas sentiria o peso da ar enquanto Osasco sustentaria a alta potência. E foi assim que selou duplo 25 a 21 para fechar o quinto set nos cascos, 15 a 12.
A oposto Lorenne Teixeira foi crescendo bola a bola, no quarto set superaria a rival mineira marcando 23 pontos e mataria a pau no tie-break fechando a conta com 28; outra que jogou rasante foi a levantadora Giovana e, por fim, a gari Camila Brait sobrou no fundo de quadra.
O HOMEM DO GÁS
A performance da gari contra boladas violentas e quase indefensáveis nos cinco sets, destaca a estratégia de Luizomar – força cada cada atleta além do limite porque tem físico para isso. E quem é o homem do gás, o cara que garante essa alta potência lance a lance?
O preparador físico Joãozinho cumpre a primeira temporada no Liberatão de Presidente Altino, contratado do Brasília. João Filipe de Paula está na estrada desde 2017, agora cuida desse gás que ontem se impôs na Arena Minas – resistência cruel que moveu Osasco à vitória após dois sets perdidos.
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