17.8 C
São Paulo
18 de maio de 2024
QG Notícias

FAZ TEMPO! Depois do Finasa, vôlei de Osasco abandona as bases

Nada de falar de história, apenas localizar que o Bradesco tocou o vôlei feminino de Osasco de meados dos anos 90 até a primeira década de 2000 – chegou na cidade como BCN, depois seria Finasa e sairia de quadra em 2009. Desde então, o técnico Luizomar de Moura vem comandando o projeto como empreendedor e, temporada a temporada, costurando empresas na camisa.

A saga de Luizomar como gerente também não é o assunto aqui, tampouco a vitoriosa campanha do vôlei feminino que ele comanda. O papo fica para o projeto do BCN ao Finasa e a partir daí. Mudou o quê? Em termos funcionais o roteiro segue sem alteração, Luizomar de Moura mostra-se um expert nesse tricô financeiro.

Então, a diferença do projeto até o Finasa e a partir de 2009 tem resposta na foto acima – evento de 2008 no Liberatão de Presidente Altino e com o banco perfilando várias categorias das bases. Bases? Sim, eis a diferença entre a era Bradesco com a de Luizomar. Não que o técnico não veja isso como importante. Ao contrário, Luizomar é um devoto das categorias de formação do vôlei, tanto que foi treinador da seleção brasileira de base.

Até 2009 o banco injetava forte em todas categorias, da mirim à juvenil e, claro, depois disso vinha a equipe adulta. Com o fim do projeto profissional, levou as menores para o luxuoso centro de treinamento no Jardim Cipava. Verdade, volta e meia cede atletas que se destacam lá e Luizomar põe na vitrine, mas isso não é parte de um planejamento, trata-se de um lance temporão.

Resumindo esse ace, basta comparar o que rola nas bases dos outros grandes clubes e ver se acha algo em Osasco – não acha nada. Desde a saída do Finasa que o vôlei feminino no Liberatão é flutuante, sem formação – não há mais meninas chegando para testes e para cumprir base à espera de chance no profissional como aconteceu com várias atletas que hoje são estrelas.

A prefeitura de Osasco até que pode entrar nesse jogo para retomar o vôlei feminino como escolinha e a Secretaria de Esportes chegou a assinalar essa possibilidade – mas parece que há todo cuidado para não bater de frente com o projeto do Bradesco no Cipava. Por ora, nada de oficial nisso, apenas zunzunzum para 2022 e olhe lá se não for bola fora.

Usamos cookies com objetivo de melhorar sua visita aqui. Você consente? Mas caso não esteja de acordo, tudo certo também. Aceito Mais