A central Fabiana Claudino está entre as que mais choram a morte da campeã olímpica Waleswka. Quando ainda juvenil e sonhando com o sucesso, era nessa central absurdamente ajustada em quadra que ela se espelhava. “Era uma heroína sem capa pra mim. A Wal era completa”, destaca a camisa 1 do Osasco Vôlei que foi ao pódio de ouro em Pequim 2008 dobrando com a ídolo.
Sobre o número 1, Fabizona destaca que tem tudo a ver com Wal. “Quando ela decidiu não jogar mais pela seleção, não pensei duas vezes em agarrar a camisa 1, que por causa dela eu já usava nos clubes; mas em respeito a ela, não usava na seleção. Era o símbolo dela..”
A central olímpica do Liberatão continua: “Wal, tá doendo muito, ainda tô tentando entender, digerir e acreditar que você nos deixou muito cedo, com tanto ainda pra produzir e inspirar. Eu sinto imensamente por sua família, seus fãs e por nós que convivemos quase que uma vida inteira com você, nas quadras e fora delas nesse mundão.”
Por fim, Fabizona fecha o lamento: “Obrigada, Wal, por tudo e por tanto! O Brasil te deve reverência e o vôlei mundial te deve reverência. Enquanto houver uma bola de vôlei subindo em qualquer lugar do mundo, seu nome e seu legado serão lembrados. Ídolos são imortais!”
O técnico Luizomar Moura também repercute esse lamento, assim como a líbero Camila Brait; o clube também estampa homenagem a Wal.
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