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3 de maio de 2024
QG Notícias

Fabi com as Rainhas Africanas: acolhimento vai além do vôlei

O vôlei de Osasco está numa ação que a maioria ainda não percebe. No geral, ouve-se que a seleção do Quênia está para camp de dois meses na cidade, que depois ruma para a Sérvia e, de lá, para o Mundial que será dobrado entre Países Baixos e Polônia. Tudo certo aí. No entanto, essa ação por iniciativa do técnico Luizomar Moura cruza a linha do esporte e vai além.

O camp faz parte de um planejamento tático, é fato. No Liberatão de Presidente Altino as atletas contam com todo alto nível e logística próprios para equipe da casa, são tratadas como celebridades. Sim, é esse acolhimento de Osasco que faz a diferença – o apreço humano e a valorização são aces preciosos.

Sabendo um pouco da vida guerreira das jogadoras, a central Fabiana Claudino deixou o treino regular do time e foi lá para aquele abraço – meninas que superam questões sociais e políticas por amor a um vôlei limitadíssimo, tanto que é supernormal treinos em terrão num campo de futebol.

Sim, essa boa briga que o técnico compra junto a Federação Internacional de Vôlei vai além do esporte, é sobre valor humano e dignidade feminina. E se o governo osasquense vestir essa camisa? Uau, aí o projeto alcançaria níveis de excelência solidária. O que Luizomar tem a dizer? O que vem repetindo desde que iniciou com o Quênia para a Olimpíada de Tóquio: “Não é só vôlei, é uma causa.”

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