O técnico Luizomar Moura é o que mais sente a baixa do time desde 2021. Nessa temporada da Superliga e com título paulista na conta, conseguiu levar Osasco ao bronze do nacional atrás de Praia Clube e Minas. E todo mundo sabe, nesse ínterim ele perdera a principal jogadora e braço-mor do Liberatão.
Ainda que discretamente, o professor afirmou que com Tandara a equipe poderia ter chegado à disputa do título. Todo mundo sabe, a oposto foi bloqueada por antidoping quando nos Jogos Olímpicos; de volta a Osasco, não pôde mais jogar e Luizomar terminou a Superliga improvisando o ataque. Ainda assim ela cravou como segunda maior pontuadora, 409 contra os 440 pontos da líder azeri Polina Rahimova pelo Sesi Bauru.
O que fica para o torcedor que acompanha set a set essa história, é que desde a baixa de Tandão o rombo segue – pode juntar todo ataque que a conta não bate. Luizomar vem ralando forte para dar equilíbrio e potência no fundamento mas amargou instabilidades individuais e fechou a versão 2022 do nacional nessa inconsistência.
Quando tinha a braçuda, o time todo podia vacilar porque a 16 assumia a responsa e arrepiava. Verdadeira carregadora de concreto, Tandão causava pânico e assim foi até ser banida do vôlei. E sobre isso, é bom lembrar que ela não entregou os pontos, recorreu da decisão duríssima de quatro anos de gancho e o recurso segue.
No mais, quem acompanha a rotina da olímpica a vê muito otimista sempre – continua morando em Osasco, tem escolinha de vôlei no Parque Continental, toca outros empreendimentos da modalidade por aí e inicia o ano treinando tudo e mais um pouco por nível de alto rendimento ainda no primeiro trimestre.
Tand formou aquele Osascão com a levantadora Roberta, a ponteira Jaque, as centrais Mayany e Bia mais a líbero Camila Brait. Sim, para a Superliga de agora o técnico Luizomar conseguiu montar um timaço no papel mas que ainda não decolou. Então o torcedor vai na ideia de como seria essa bronca se Tandara estivesse…
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