Depois da estreia levando de três sets diretos do Flamengo, quem apostaria numa reação histórica do Maringá? Na segunda rodada foi até o Liberatão de Presidente Altino e quebrou a banca de apostas calando Osasco por 3 a 1.
Vitória espetacular em 15 de novembro e que tem returno nessa quinta-feira de feriado em São Paulo, aniversário da grandiosa Sampa. Mas a partida de volta será na casa do Maringá e Osasco parte com esse nó a desatar – é revanche seco.
No mais, o time paulista vive grande momento na Superliga, segundo lugar com 27 pontos e vindo numa sequência importante de vitórias; mas a dona da casa está firme entre os intermediários e defende posição na zona de classificação – oitava colocada com 18.
Assim como Osasco, Maringá pagou as quartas de final da Copa Brasil e caiu no mata-mata contra o Minas Tênis. No entanto, a equipe jogou forte abrindo 1 a 0 e valorizou cada set até as mineiras cravarem o último ponto e a classificação; quanto ao poderoso do Liberatão, caiu no tie-break para o valente Fluminense.
A Copa Brasil volta em fevereiro para as semifinais e sem nenhum time paulista: Minas x Fluminense, Praia Clube x Flamengo. Então a Superliga retoma o expediente normal e o destaque fica para o charmoso Maringá com a única japa do campeonato.
A JAPINHA
A levantadora 松井珠己 (Tamaki Matsui) começou a despontar no vôlei em 2015, no ano seguinte já era seleção sub 19. Seguiu mandando bem até chegar à seleção principal do Japão em 2022 para a Liga das Nações; na temporada seguinte estaria se apresentando no Maringá.
Dia 10 passado ela completou 26 anos, é natural de Matsudo, cidade na região de Chiba e entrou no vôlei colegial por incentivo da mãe. Era 2015, ela com 17 anos defendendo a Toyama Daiichi High School – foi o bastante para ganhar vitrine e se lançar na carreira.
Mas não largou os estudos, é formada em Educação Física. Foi tabelando vôlei com universidade até poder se dedicar exclusivamente às quadras; até abril do ano passado estava no Denso Airy Bees, agora cumpre a primeira temporada fora do país.
Mas Tamaki não é a única gringa do Maringá, a equipe esbanja com uma argentina e uma colombiana – nenhuma das três atuou naquela vitória sobre Osasco. Ainda sobre a japinha, estrearia na quarta rodada contra o Praia Grande que venceria por 3 a 0 em 28 de novembro.
ESTRANGEIRAS DO MARINGÁ
– 20 líbero colombiana Juliana Toro
– 14 ponteira argentina Daiana López
– 7 levantadora japonesa Tamaki Matsui
RODADA
– quinta, 25
18h30 Brasília x Minas Tènis
21h Maringá x Osasco
– sexta
18h30 Pinheiros x Fluminense
21h Barueri x Famengo
– sábado, 27
18h Blumenau x Praia Clube
21h Bauru x São Caetano
CLASSIFICAÇÃO
1 Flamengo 33 pontos
2 Osasco 27
3 Minas Tênis 27
4 Praia Clube 25
5 Sesi Bauru 25
6 Barueri 20
7 Fluminense 19
8 Maringá 18
9 Pinheiros 10
10 Blumenau 6
11 Brasília 6
12 São Caetano —
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