Ele resume que a Maratona de Curitiba foi de superação. Wellington Cipó treinou barbaridade a partir de Santana de Parnaíba onde mora, sangrando ruas até Barueri para chegar bem na largada de domingo. Fez uma prova com pegada forte e também com estratégia para reagir nos quilômetros finais e festejar a medalha de prata.
Sim, é Cipó prateado em Curitiba e na base do talento, pois é preciso muita estratégia numa maratona – se forçar no momento errado pode pôr tudo a perder. Ele confirma isso ao dizer que precisou recalcular o planejamento se quisesse chegar ao pódio.
Mas o pernambucano já fizera uma boa largada, mantendo-se no bloco de liderança por mais de 30 quilômetros; então ele dá uma forçadinha para colar e ultrapassar o terceiro colocado. Cada passada ele combinava com o cronômetro porque havia decorado a matemática do percurso – se cruzasse a chegada entre 2h18 e 2h20 seria pódio.
Nessa cadência entre forçar um tiquinho e se poupar, na marca dos 40km Cipó vê o segundo colocado e parte para a captura – não deu outra, o moço de Santana de Parnaíba assume a posição até romper a chegada e ir para a festa do pódio.
O PÓDIO
1 Autobeli Silva – 2h18min12
2 Wellington Cipó – 2h20min02
3 Justino Silva – 2h20min42
4 Edson Amaro – 2h21min12
5 Givaldo Araújo – 2h22min56
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