O Mundial de Clubes realizado na China expõe o vôlei feminino brasileiro sem maquilagem – ainda muito abaixo do padrão europeu. De quebra, também deixa na vitrine a evolução acelerada da China que projeta aproximar-se das equipes gigantes.
O Brasil esteve em Hangzhou com Praia Clube e Minas Tênis – o de Uberlândia terminou em quarto lugar, o de Belo Horizonte em quinto.
O chinês Tianjin ficou na decisão contra o italiano e campeão Conegliano mas com um jogadora absurda – Li Yingying, maior mão com 104 pontos valendo 3 blocks e 4 aces; também melhor atacante.
O Brasil teve Macris como melhor levantadora, Natinha como segunda melhor líbero e melhor recepção à frente de Gabi; Adenízia terminou em terceiro no ranking de blocks e Thaísa teve o melhor saque.
Líbero do Minas Tênis, a osasquense Érica Motta não aparece nessa elite, como também viu o time despedir-se do Mundial já na primeira fase. Mas para quem vinha de uma temporada de reabilitação, estar na China e num Mundial era quase conto de fadas.
Érica Motta é a Kika de Osasco, atleta durona nos treinos e que está tipo esponja para evoluir no fundo de quadra. O Minas é um dos monstrões cotado à final da Superliga e, no mais, ela aprendeu barbaridade na quadra do Mundial.
Fechando o ano, Kika de Osasco ainda está tipo sonho por tudo isso e resume a primeira experiência internacional num suspiro tamanho: “Que felicidade poder vivenciar tudo isso.”
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