Superliga anunciando dérbi regional nessa terça-feira e confrontando os finalistas do Campeonato Paulista – às 20h 30 no Liberatão de Presidente Altino, o gigante Osasco recebe as novinhas de Barueri. O dono da casa conta três vitórias e uma derrota, o visitante tem duas vitórias e duas derrotas.
Peso por peso, o favoritismo é todo de Osasco em todos fundamentos. No entanto, claro que o técnico Luizomar de Moura viu o jogão de sexta-feira em Barueri, quando as novinhas deram aquele sufoco no também gigante Sesi Bauru que levou o placar por 3 a 1.
Mas derrota à parte, as novinhas deixam o recado para Osasco – que não terá a moleza da final do Campeonato Paulista. Primeiro, a recepção barueriense está mais encaixada; segundo, a levantadora Jacke evolui com o passe na mão e as centrais aparecem mais.
Osasco nem precisa de apresentação, timaço peso pesado e com calibre grosso na rede e com um vôlei pancadão. No entanto, o passe na mão das novinhas é a receita contra o canhão osasquense. Usando mais da linguagem militar, a tática das novinhas está mais para infantaria partindo para minar, conseguir bloquear as ofensivas e se aproximar o suficiente para também bombardear com armas leves mas na potência com Lorrayna.
Foi assim contra Bauru, apesar da derrota. Se as novinhas conseguirem levar essa tática, vão fazer o monstrão Osasco também suar muito para fazer o placar. O que parece certo para esse confronto é o canhão do Liberatão cuspir fogo mas com as novinhas respondendo na tática; outra coisa anunciada: jogo em alta potência e que deve exigir aquela recepção da gari Camila Brait de um lado e de Laís de outro.
Certo, se as novinhas não forem na tática contra o calibre grosso de Osasco, irão pagar de alvo fixo. Então, o general José Roberto Guimarães treina tática de assalto, manobras para surpreender a força adversária bem superior – abrir terreno pelos flancos e ir minando o poderio do outro lado.