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18 de maio de 2024
QG Notícias

Conferindo caçula Ska do penta com veteranos Audax e Oeste Barueri

O Audax de Osasco é um clube com história híbrida por vir de carona. Se buscar a ficha técnica na Federação Paulista de Futebol, a fundação data de dezembro de 1985. Mas não é assim, o clube tem apenas nove anos de Osasco e de 2013 para trás, tudo é do extinto Audax São Paulo que antes era Grupo Pão de Açúcar com sede no Rio de Janeiro.

Naquele ano o Grêmio Esportivo Osasco, de mãos dadas com o Bradesco, comprou o Audax São Paulo e o Audax Rio de Janeiro – então, comprou também vaga para disputar o Paulistão 2016 e, de quebra, toda história desde 1985.

Vizinho do Audax, o Oeste FC também tem histórias cruzadas. Em janeiro completou 101 anos de fundação mas sem nada de Barueri – o berço do Rubrão é Itápolis. A partir de 2015 começou a ter problemas com o estádio municipal e isso se agravou ao ponto de o clube tornar-se nômade – jogando em campos emprestados.

Em maio de 2016 o Audax anunciava parceria com o time de Itápolis e jogos no Rochdalão. Sim, o poderoso Mário Teixeira bancava as cifras (parece que até hoje tem metade do clube na conta) e, no ano seguinte, o Oeste fecharia com Barueri – então, são apenas seis anos nessa nova casa.

Quando desembarcou em Osasco, o Audax alojou-se no centro de treinamento municipal do Grêmio Esportivo Osasco no Jardim Cipava – área da prefeitura e cedida ao extinto Esporte Clube Osasco no final de 2000. O local era um campo do amadorzão, o ECO ergueu a estrutura que se vê hoje.

Com o ECO já fora de campo, em 2007 surgiria o GEO e como novo inquilino do CT do Cipava. Avançando para 2013, o reduto trocaria a bandeira para Audax. Três anos depois, a prefeitura cederia o estádio da Vila Yolanda e o clube leva toda empresa para lá e onde segue até hoje curtindo a área municipal.

O Oeste chegou em Barueri já com a bola toda, CT da Vila Porto na conta e o pomposo estádio igualmente. Portanto, na história desses dois clubes há tetas municipais e o jogo segue.

SKA DO PENTA

Caçulinha do futebol, o Ska Santana de Parnaíba irá completar três aninhos em junho. Projeto do pentacampeão Edmílson Borges, surgiu zerado de mãos políticas e parece que não vai precisar disso. Além de montar um centro de treinamento que tem cara de resort, o penta também pôs grana na construção do Estádio Municipal onde mandará os jogos da Segunda Divisão – primeira rodada fora (dia 24), na segunda rodada (30) estreia em casa contra o Colorado Caieiras.

Edmílson toca um verdadeiro berçário de atletas, trabalho que prioriza a formação de jogadores – não tem essa de apenas contratar moleques para os campeonatos de base. A estrutura do CT é mesmo gol de placa e deixa Audax e Oeste na baba.

No entanto, quem puxa o perfil do Ska Brasil também encontra história híbrida por conta do Osasco Futebol Clube. Em junho de 2019 o penta comprou o alvinegro que pertencia ao Audax e, por consequência, comprava toda história da Águia, início dos anos 90. No entanto, como o Osasco FC estabelecera-se sobre o extinto Monte Negro, então olha essa linha do tempo recuando ao início dos anos 70.

Quem busca o perfil do Ska do penta, entra nesse túnel e pode achar que o clube tem tudo isso de resenha, mas não. Com já foi dito, o projeto é novíssimo no futebol e ainda vai completar três anos. Histórias híbridas à parte, Edmílson Borges toca de primeira esse projeto em Santana de Parnaíba e está no apronto para disputar a 2ª Divisão – o que se ouve é que o preparo está cravado no acesso.

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