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7 de outubro de 2024
QG Notícias

Com elenco sonífero, Luizomar surpreende chegando ao tie-break

Que Osasco é um timaço montado pelo técnico Luizomar Moura, dúvidas zero. Acontece que esse álbum de celebridades posa tipo gigante adormecido e paga frustrações à torcida órfã de título nacional desde 2012. Com os nomes no papel, todo mundo apostava num Osasco monstrão em busca do décimo sétimo caneco paulista, sonho bloqueado pelo fabuloso Esporte Clube Pinheiros nas semifinais.

Sim, um apagão tático e mental inexplicável nos dois primeiros sets, domingo à noite na casa do Pinheiros. E olha que a torcida osasquense estava lá dando aquele suporte, mesmo com o azul e branco detonando 25 a 14 e 25 a 17.

Desclassificação à parte, as parciais seguintes podem sinalizar alguma esperança para o apaixonado torcedor. Sim, de um time batido e indo para o terceiro set tipo guilhotina, Luizomar consegue ressuscitar o jogo e Osasco reage de forma espetacular com 25 a 23 e 25 a 20.

Ninguém apostava mas era tie-break encaminhado. Caso o placar fosse outro, haja celebração da torcida por conta de uma reação gigante. Mas é fato, os 20 a 18 do Pinheiros foram justíssimos e qualificam a equipe mais regular abaixo do líder invicto Sesi Bauru.

No tribunal da torcida que continua apavorando, a central Adenízia é a única poupada – todo elenco tem reprovação da galera e a que mais recebe cartão vermelho é a líbero sensual Key Alves. E falando nela, fora de jogo por rompimento no joelho esquerdo – verdadeiro pesadelo para todo atleta, mas Key é bem forte e logo estará recuperada.

A líbero ganha destaque por bradar que fatura mais com sensualidades em site adulto do que sendo atleta de Osasco; no mais, parece que está mesmo mais motivada a participar de reality na tevê do que tudo. Ainda no primeiro set e quando o Pinheiros fazia 10 a 3, ela está fora de cobertura quando vê a bola caindo – na tentativa de recuo a líbero cai e pronto, fim de jogo para ela.

Luizomar olha para Silvana, ponteira que de imediato entende o chamado e vai para o sufoco. E não é que Osasco ganha fundo de quadra com a líbero improvisada? Isso mesmo, mesmo sendo ponta e trabalhando ali na emergência, Silvana faz valer a experiência dando conta do recado direitinho – a equipe passou a crescer a partir daí.

Por reação, Luizomar mexeu todas possibilidades até vislumbrar esperanças ao ver 16 a 16 e virada com Adê no terceiro set. A parcial segue ponto a ponto até que as coisas se ajustam para os 25 a 23. A quarta parcial ainda era toda favorável à casa mas Osasco entra no jogo e abre 10 a 5; o Pinheiros reage para 14 a 14 e vira 16 a 15, mas Adê reaparece puxando até os 25 a 19 e tie-break na conta – um baita quinto set que chega aos 10 a 10 e com Osasco cravando match point, sendo que o Pinheiros sobreviveu a quatro desses ultimatos até virar e se classificar com 20 a 18.

Para fechar sobre Osasco: um time apático, desmotivado e batendo cabeças nos dois primeiros sets mas que reage e força o tie-break não pode ser desconsiderado; quando tudo seguia para o ralo, o técnico Luizomar fez um grande trabalho de recuperação e valorizou a semifinal. Apesar de toda sofrência, no Paulista ele exalta o timaço em mãos e, por fim, aponta para a Superliga.

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