A Confederação Brasileira de Futebol simplesmente apaga Cristiane Rozeira. A atacante foi cortada da seleção olímpica para Tóquio em junho passado e ouvia a técnica Pia Sundhage justificar que o objetivo seria renovação. Então, nada mais de Cris de Osasco com a camisa 11 canarinha.
E todo mundo sabe, mesmo fora de Tóquio ela mantém recorde como maior artilheira olímpica com 14 gols. E depois disso, como anda a renovada seleção brasileira? Para começar, deixa o Torneio da França sem nenhuma vitória. No mais, só confeitaria. Enquanto isso, Cris de Osasco vem jogando o fino e num condicionamento físico espetacular aos 36 anos.
Ontem contra a disciplinada Finlândia na despedida do Torneio Internacional da França em Caen, ainda que o Brasil tenha criado boas chegadas, não teve qualidade para mexer no placar. E o que a técnica diz a respeito dessa participação pífia? Que a seleção precisa de melhor condicionamento físico. Sim, nenhum pio da Pia sobre chuteiras de alface, falta de determinação na área, erros táticos etc.
Além desse empate com a Finlândia, o Brasil teve 1 a 1 com Holanda e derrota para a França, 2 a 1. O que a técnica remenda é que, apesar de toda estrutura da CBF para a seleção, as jogadoras ainda não estão jogando em alto nível…
De volta à artilheira olímpica, na Baixada Santista a velha Cris de Osasco está comendo a bola e explodindo em todos fundamentos. O Santos tem pela frente o Campeonato Brasileiro e o Campeonato Paulista e a brava quer seguir dando respostas à CBF dentro das quatro linhas. Ultrapassada, quem?