Essa mineira de Frutal compartilha o coração com Osasco há 16 anos. Era 29 de maio de 2008 quando o Finasa Osasco anunciava chegada da líbero vinda do São Caetano – tinha 19 anos e também era da Seleção Brasileira Juvenil.
Luizomar Moura também era novato no comando do time e, de quebra, dobrava como técnico da seleção – havia convocado Brait, então aproveitou o embalo para contratá-la. A líbero se apresentava no Liberatão de Presidente Altino com a central Bárbara Bruch, também do Sanca.
Na Superliga 2007/08 ela foi a primeira do ranking de recepção e esbanjou aquele talento nas boladas – era estreia dela no nacional e que resultou no manto pesado de Osasco.
“Não vejo a hora de estrear no time e jogar diante da torcida que só conheço de enfrentar”, dizia a jovem líbero que fora vice-campeã paulista com o Sanca, contra o próprio Finasa.
Quanto ao elenco, Luizomar Moura também contratara a ponteira Lia e o clube havia renovado com as levantadoras Carol Albuquerque e Ana Tiemi; as centrais Adenízia e Malu mais as ponteiras Nati Zilio, Silvana, Suelle e Paula Pequeno.
Daquele 29 de maio de 2008 para o de agora, a gari é presença marcante na história do vôlei osasquense – atleta com fidelidade de clube tipo ímpar no vôlei brasileiro.
Foi jogando no Liberatão que ela encontrou o amor, se casou e constituiu família; foi no mesmo Liberatão que ela seria seleção brasileira principal em 2010 e, dois anos depois, dali partiria como Sollys para ser campeã no Mundial de Clubes em Doha no Catar.
A galeria de títulos e troféus dessa gigante é absurda, uma das melhores do mundo. Camila Brati, uma mineirinha que é Osasco há 16 anos e contando.
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