No geral a mídia reproduz conteúdos e isso é absolutamente considerável. Mas a imprensa regional e no entorno do vôlei feminino de Osasco não pode dar esse vacilo ao detalhar os títulos paulistas. Por isso, hora de abrir a linha do tempo e rever os troféus campeões – não são dezesseis mas 17 troféus na galeria do Liberatão de Presidente Altino.
Com a vitória de ontem sobre as novinhas de Barueri, o técnico Luizomar de Moura se isola ainda mais como supercampeão estadual e, por fim, todo mundo contando o décimo sexto caneco do vôlei feminino – a partir de 2001. Mas não, a história vem de mais atrás e mostra mais de 4 mil torcedores no Liberatão para BCN Osasco x JC Amaral Recra, de Ribeirão Preto. Estamos em 3 de novembro de 1996 e o técnico Cacá Bizzocchi tinha no elenco estrelas como Bia, Márcia Fu, Hilma, Andréia Marras, Ângela e Josiane – a atacante Ana Cláudia era a titia do grupo com 35 anos.
Os sets de 15 pontos e com as vantagens – era assim na época, duas jogadas válidas para um ponto. No caso de um duelo parelho, olha só o tempo dessa final no Liberatão: 2h33min. Ontem no Correão de Barueri, só para comparar, as monstronas de Osasco deram aquela surra nas novinhas por 3 a 0 (25 a 16 e duplo 25 a 17) em 1h21min.
Após fazer história com o primeiro título paulista de Osasco, Cacá Bizzochi deixa o clube e o BCN contrata Josenildo de Carvalho – era 1997 e o vôlei evoluía para o modelo atual: fim das vantagens e sets em 25 pontos. As principais do time eram a americana Danielle Scott, Gisele, Roseli e Sônia – Osasco chegaria à outra final do Paulista mas perdendo para o Leites Nestlé de Sorocaba.
Nova mexida no comando técnico e a diretoria do banco contrata Sérgio Negrão que logo anuncia baita contratação – a atacante Ana Moser. E outros reforços chegariam como Janina, Andréia Teixeira e Renata. O time crava outra final do Paulista, mas não leva -desfalcado de Gisele, Ana Moser, Andréia Teixeira e Janina, todas servindo a seleção brasileira.
Negrão fica como técnico até 2001, quando passa a atuar como gerente apenas; para o comando do time ele anuncia José Roberto Guimarães e os reforços Virna, Patrícia Cocco, Valeskinha e Arlene. Então, após jejum de cinco anos sem título paulista, Osasco chega lá em 2001. A partir daí, a história segue como a imprensa vem contando até o capítulo final de ontem em Barueri.
CAMISAS CAMPEÃS
BCN
– 1º título paulista: 1996
– 2º título: 2001
– 3º título: 2002
– 4º título: 2003
FINASA
– 5º título: 2004
– 6º título: 2005
– 7º título: 2006
– 8º título: 2007
– 9º título: 2008
SOLLYS
– 10º título: 2012
MOLICO
– 11ª título: 2013
– 12º título: 2014
NESTLÉ
– 13º título: 2015
– 14º título: 2016
– 15º título: 2017
ATUAL
– 16º título: 2020
– 17ª título: 2021