A xerifer Dani Lins calibra o passe na mão do Sesi Bauru que parte para a primeira final de Superliga. A levantadora olímpica é a mão responsável da distribuição, segunda voz em jogo depois da do técnico Henrique Modenesi.
Se chegar à final é motivo de celebrações por toda Bauru, há outro bom motivo que faz o elenco treinar duro dia a dia, cem por cento focado no Ibirapuera desse 1º de maio.
É que o adversário, além de entrar em quadra com favoritismo ao título, também posa como algoz de Bauru nas duas últimas finais. Lembrando, o Dogão decidiu a Copa Brasil e levou o caneco por 3 a 1.
Final em 8 de fevereiro na Arena Multiuso em São José, Santa Catarina. Bauru foi duro no primeiro set que Osasco fechou com 27 a 25; no seguinte, troco tipo passeio no parque, 25 a 16.
As duas parciais seguintes foram tensas dando Osasco campeão com 27 a 25 e 26 a 24. Essa derrota acumula-se com a anterior: a final do Campeonato Paulista também foi contra o Dogão.
Osasco precisou de dois sets no playoff decisivo para levantar o troféu: no jogo 1 em 8 de outubro em casa, bateu 3 a 1; três dias depois no reduto bauruense, fechou a tampa também por 3 a 1.
Resumindo, as finais do estadual e da Copa Brasil são espinhos na garganta que Bauru quer resolver na final da Superliga contra o algoz Osasco.