A torcida do Audax não engole calada – vê o time na zona de rebaixamento do Campeonato Paulista Série A4, última divisão do futebol profissional e reage. Se despencar daí, vira amadorzão.
Um clube que foi império em Osasco até o vice-campeonato paulista em 2016, entrou em queda livre até a situação de agora – não basta estar na última divisão profissional, tem que ser zona de rebaixamento.
Verdade que são apenas quatro jogos pagos, há muita bola na temporada mas, também é verdade, essas quatro rodadas machucam e humilham cruelmente a torcida.
Diante disso, protestos: que não houve investimento para um elenco competitivo e que não há estrutura para dar conta do grupo que tem. Mas nenhum jogador é crucificado, poupados assim como a comissão técnica. Por que?
Para a moçada que vive o Audax direto e reto nas arquibancadas, a responsa é exclusiva da diretoria: sem respeito para com a camisa e com a cidade, sem competência.
Essa bronca tem endereço certo, nome e sobrenome – Venílton Montini. Contratado como diretor de tudo na Vila Yolanda há duas temporadas, é o braço forte de Gustavo Teixeira, filho do mentor Mário Teixeira – que vai perdendo espaço no comando, jogo a jogo.
Ainda que tenha blindagem tipo Domo de Ferro mostrado por Israel na guerra, Montini precisará de muito mais para dar conta da pressão, caso o time não se reabilite já.
Sábado tem o Jabaquara em Santos, jogo tipo navalha na carne para o Domo de Ferro do clube – Montini precisa desesperadamente da vitória, para isso depende dos jogadores. Mas acontece que, segundo a torcida, o clube não cuida do elenco, por isso está na zona de rebaixamento. E agora?
CAMPANHA
– 22 de janeiro: Inter Bebedouro 2×1 Audax
– dia 25: Audax 0x2 Araçatuba
– dia 29: São-Carlense 3×3 Audax
– 1º de fevereiro: Audax 0x4 Paulista Jundiaí
– dia 8
15h em Santos: Jabaquara
QUADRO CLÍNICO
– 15º e penúltimo lugar
– só 1 ponto
– três derrotas
– quatro gols marcados
– onze gols sofridos