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22 de novembro de 2024
QG Notícias

Aninha é das bases do Cipava e herda vôlei que vem desde o BCN

Campeã paulista ano passado, a levantadora Aninha é colecionadora de títulos. A cada campeonato sempre aparece entre as melhores e exemplo quentinho é o Brasileiro Sub 17 fechado fim de semana em Saquarema, Rio de Janeiro.

Ela é do Bradesco Osasco que teve campanha fraca, penúltimo colocado em quinto lugar – o mineiro Mackenzie levou o título com sete vitórias e apenas uma derrota – na decisão, confirmou todo favoritismo dando de três sets diretos no carioca Tijuca.

Se o Bradesco fez uma campanha péssima, Aninha foi óleo na água porque terminou como patroa das levantadoras – jogou muito rodada a rodada, leva o prêmio de melhor mão do Brasileiro e entra na seleção do torneio.

Como já foi dito, não é novidade alguma a menina ser destaque a cada temporada. Desde as bases no São Caetano, depois São Bernardo e até chegar ao Jardim Cipava, a levantadora mostra qualidade e está muito bem encaminhada para logo se profissionalizar.

Certo, tal qual Aninha há muitas e muitas meninas nessa estrada de preparação. Mas essa levantadora ganha destaque aqui por ter uma linhagem importante no vôlei e que a liga à história campeã de Osasco.

FAMÍLIA VÔLEI

Vamos começar pelos pais? Aninha é Ana Luiza Berto Arosti e essa identidade já mata a charada porque o sobrenome é famoso no vôlei – o último tem apenas 16 anos na comissão técnica de Osasco.

Estamos falando de Jefferson Arosti, pai da levantadora .Ele é segunda voz de comando no Liberatão de Presidente Altino, moço de confiança do técnico Luizomar Moura e com quem dobra no vôlei desde sempre. Quando Luizomar chegava ao Finasa em 2006, Arosti se apresentava como assistente, parceria que segue sem prazo de validade. Então, não é preciso dizer que Aninha tem professor da hora em casa, full time..

Mas não para aí porque a levantadora também é Berto e isso aponta para a mãe Daniela, ex-jogadora. Aos 15 anos ela surgia no Pinheiros em 1995, ponteira passadora das boas e que chamaria atenção do BCN Osasco na temporada seguinte; Dani Berto rodaria legal por clubes até encerrar a carreira em 2006 no peruano Wanka aos 28 anos.

Mas ela segue trabalhando no vôlei como técnica e, do BCN Osasco, assina o título paulista de 1996 – campeã formando com Bia, Renata, Ana Cláudia, Sandra, Hilma, Denise, Ângela Marras, Josi e Márcia. Certo, quando Aninha não tem o pai por perto para cornetar, tem a mãe ajustando as técnicas nos aces de conversas.

E pinta mais uma Berto nessa rede, a tia. Hoje com 46 anos, Fabiana foi uma levantadora canhotinha e Finasa em 2006, ano da chegada de Luizomar. Irmã de Dani, Fabi foi das bases a seleção brasileira e chegou à principal em 1996 quando o técnico era Bernardinho; retornaria em 2001.

Está explicado: além de se empenhar barbaridade nos treinos, de ser aplicada em quadra e justificar com qualidade os títulos pessoais nas bases do vôlei, Aninha tem esse arsenal familiar como suporte técnico. A levantadora é joia em formação e não vai demorar muito para reluzir num grande clube.

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