Ele não queria abrir mão do projeto que vinha desde 2004 – o Grupo Pão de Açúcar transformara-se em referência como clube-empresa, também como base formadora. Apaixonado por esporte, o executivo Abílio Diniz era a mão que dava sustentabilidade ao crescente futebol do GPA.
Logo estaria nas divisões de acesso do Campeonato Paulista para chegar à elite em 2013 e quando já se chamava Audax. Sede em São Paulo, em setembro daquele ano receberia comitiva do Grêmio Esportivo Osasco, capitaneada por alto executivo do Bradesco.
Dinheiro de um lado, papeis assinados de outro e, assim, Osasco colocava ponto final ao ciclo Abílio Diniz e abria a história para Mário Teixeira que mudava o Audax de sede. Hoje, quem busca informações sobre o Grupo Pão de Açúcar até o Audax São Paulo em 2013, vê a história misturada com a do recente clube osasquense.
No estádio da Vila Yolanda, sede do Audax, a diretoria emitiu nota bem formal sobre Abílio Diniz – o empresário estava internado no Albert Einstein e morreu domingo aos 87 anos.
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