Usando o futebol como linguagem, o placar parcial no STF que julga a trama golpista mostra Brasil 2×0 EUA. Por que EUA? Porque a direita bolsonarista pretende o país vassalo dos Estados Unidos – no domingo da Independência, data absolutamente nacional, os extremistas foram de bandeira americana.
A Embaixada no Brasil é espectadora-mor do julgamento golpista, tanto que já espalha mensagens de terror em nome do presidente Donald Trump. A cada ação do STF contra os extremistas da direita, os EUA agravam o Brasil como autoritário contra valores de liberdade e justiça.
Com isso, Trump vai desqualificando o país enquanto democracia, faz disso provas para medidas extremas – o tarifaço é apenas abre-alas, está bem nítido que o jogo de intrusão é para reduzir o jurídico do Brasil e justificar levante.
No mais, o The New York Times desta terça destaca a bandeira dos Estados Unidos como novo símbolo dessa ordem extremista no Brasil. Então sim, o julgamento da trama golpista é luta da democracia brasileira contra o ódio da direita bolsonarista alimentada pelos Estados Unidos.
Brasil 2×0 EUA
Voltando à linguagem do futebol, o Supremo não deu mole, foi à luta com a bandeira brasileira contra os apadrinhados dos EUA e para brilhar no placar parcial do julgamento, 2 a 0.
O relator Alexandre de Moraes detalha o conteúdo do ódio e da violência que o então presidente Bolsonaro preparava para se manter no poder e faz 1 a 0; na sequência, o ministro Flavio Dino dobra a jogada e amplia o marcador contra os golpistas.
Com o julgamento de hoje, mais três votos definem o placar final. O Segundo tempo de Brasil 2×0 EUA segue nessa quarta-feira às 9h – os ministros Cármen Lúcia, Luiz Fux e Cristiano Zanin são a bola da vez.